quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Proposta de livro ArqueologiaPt
Revelado o rosto da "Famosa Criança do Lapedo "
Brian Pierson trabalhou mais de dez anos em Hollywood, como artista de efeitos especiais em filmes como o Titanic, O Último Samurai, Alien: o Regresso ou Star Trek: Insurreição.
Não lhe faltam monstros e seres fantásticos no currículo, mas procurava outros desafios intelectuais, pelo que decidiu fazer um doutoramento em antropologia e especializar-se em reconstituições faciais forenses na Universidade de Tulane, em Nova Orleães.
Foi assim que, este ano, um artista de efeitos especiais se cruzou com a criança do Lapedo e lhe reconstituiu a cara com técnicas forenses. Tal e qual como faz o FBI. É esse rosto que pode ver-se agora pela primeira vez. O arqueólogo português Francisco Almeida apresenta hoje esta reconstituição facial à comunidade científica, no Simpósio sobre Realidade Virtual, Arqueologia e Património Cultural em Brighton, no Reino Unido. Brian Pierson aparece nesta história por causa de Francisco Almeida, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que tem participado, como comissário científico, na criação de um pequeno museu no local onde se descobriu o esqueleto da criança - o Abrigo do Lagar Velho, no Vale do Lapedo, perto de Leiria.
Agora, as capacidades de Brian Pierson na indústria cinematográfica e na reconstituição facial forense permitiram revelar como seria o rosto da criança do Lapedo. "Se a família do puto fosse viva, também ia reconhecê-lo", remata Francisco Almeida.
IN:http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain2%2Easp%3Fdt%3D20071128%26page%3D8%26c%3DC
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Património da Humanidade UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization.
Esta lista foi iniciada em 1978, e conta agora com mais de 581 sìtios espalhado pelo mundo fora.
Podemos encontrar alguns sítios em Portugal como por exemplo: As Gravuras Rupestres do Parque Arqueologico do Vale do Côa ou o Convento de Cristo em Tomar.
domingo, 25 de novembro de 2007
Réplica da gravura do sítio do Fariseu pronta em 2008
Alberga mais de 80 motivos gravados, na sua maioria cavalos ou auroques, mas também os primeiros exemplares de camurças descobertos no Côa, segundo os especialistas.
Explicou que o levantamento do painel rupestre está a ser feito com a utilização de um scanner laser para o registo metódico e em profundidade de toda a área a replicar com um detalhe da ordem dos 0,2 milímetros.
23-11-2007 15:56:34
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
O ARQUEÓLOGO PORTUGUÊS 4ª série, vol.24(2006)
Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007
Apresentação pública O Arqueólogo Português. 4ª série, vol. 24 (2006) Na Faculdade de Letras de Lisboa por volta das 16:30.
Entrada livre.
Mais infos:
Museu Nacional de ArqueologiaEdifício dos JerónimosPraça do Império,
1400-206 LisboaTel. 21 3620000 Fax. 21 3620016E-mail.
info@mnarqueologia-ipmuseus.pt
http://www.mnarqueologia-ipmuseus.pt/
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
You Tube
Um mini Doc. Informativo de varios sitios Arqueologicos no concelho de Alijó.
http://youtube.com/watch?v=BCPJ9IkyAco
domingo, 18 de novembro de 2007
Documentário: CÔA, O RIO DAS MIL GRAVURAS na RTP2.
RTP2 dia 20 de Novembro (terça) às 23.30 e dia 25 (domingo) às 12.30.
CÔA, O RIO DAS MIL GRAVURAS
Documentários - Artes
As gravuras pré-históricas do rio Côa
Documentário sobre as gravuras pré-históricas do rio Côa, realizado por Jean-Luc Bouvret, produzido por Gabriel Chabanier.Ao longo das margens do rio Côa, estende-se um verdadeiro tesouro arqueológico: milhares de gravuras pré-históricas ao ar livre. Aquando da sua descoberta no início dos anos 90, tiveram o efeito de uma bomba: a “arte das cavernas”, considerada até então como a regra, poderia não ter sido mais que uma excepção. Um campo de investigação imenso que veio revolucionar a nossa visão da Pré-História.
Mais Informações em: http://www.rtp.pt/tv/rtp2/index.php
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Vale do Côa, parque arqueológico
O património mundial enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestrerio Douro, no nordeste de Portugal. Desde Agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20 000 anos atrás o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do
No vale do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico. O seu estudo está a ser realizado por uma equipa de arqueólogos coordenada por Mário Varela Gomes e António Martinho Baptista e demorará anos, talvez décadas.
As gravuras têm como suporte superfícies verticais de xisto, com exposição preferencial a nascente. A dimensão das gravuras oscila entre 15 cm e 180 cm, embora predominem as de 40-50 cm de extensão. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem, com o abrasão regularizando a picotagem. Os traços são largos, embora sejam por vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou complementavam os anteriores. Noutros casos, estes traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos. As gravuras representam essencialmente figuras animalistas, embora se conheça uma representação humana e outra abstracta. Em Março de 95, ainda não se conheciam representações de signos, característicos da arte rupestre paleolítica. Os animais mais representados são os cavalos e os bovídeos (auroques). Exclusivos em certos núcleos, eles podem também coexistir com caprídeos e cervídeos. Os animais aparecem isolados ou em associação, constituindo autênticos painéis. As representações de animais podem sobrepor-se mais ou menos densamente, como podem também estar bem individualizadas.
Locais classificados
Em Março de 95 já tinham sido identificados 14 locais de arte rupestre paleolítica, distribuindo-se ao longo de uma dezena de km. São eles, de norte a sul:
- Broeira
- Canada do Inferno/Rego da Vide
- Faia
- Faia (Vale Afonsinho)
- Vale das Namoradas
- Vale de Moinhos
- Vale de Figueira/Texiugo
- Ribeira de Piscos/Quinta dos Poios
- Meijapão
- Fonte Frieira
- Penascosa
- Quinta da Ervamoira
- Salto do Boi (Cardina)
- Ribeirinha
- Quinta do Fariseu
- Quinta da Barca
1 Vale de Cabrões (V. N. de Foz Côa)
Traços lineares cérvico-dorsais.
2 Vale de José Esteves (V. N. de Foz Côa)
Um veado inciso preenchido com traços múltiplos.
3 Broeira (Castelo Melhor)
Traços lineares cérvico-dorsais.
4 Vale dos Moinhos (V. N. de Foz Côa)
Duas rochas com zoomorfos incisos preenchidos com de traços múltiplos.
5 Canada do Amendoal I (Castelo Melhor)
Pequeno painel sob abrigo, com figuras incisas preenchidas com traços múltiplos.
6 Canada do Inferno/Rego da Vida (V. N. de Foz Côa)
Rocha 1, com figuras densamente sobrepostas, mostrando a associação de dois bovídeos e a gravura de um cavalo, ou cervídeo. Gravuras incisas preenchidas com traços múltiplos. O caprídeo também está, embora escassamente, representado. Existem mais 10 painéis, submersos pelas águas do regolfo da barragem do Pocinho. Incluem um possível veado em sobreposição e um cavalo com cerca de 180 cm.
7 Vale Videiro (V. N. de Foz Côa)
Não divulgadas.
8 Vale de Figueira II (V. N. de Foz Côa) Representação exclusiva de bovídeos.
9 Foz dos Piscos / Quinta dos Poios (Muxagata)
Representação exclusiva de bovídeos, sendo de destacar um pequeno touro com 15 cm de comprimento.
10 Ribeiro dos Piscos I (Muxagata)
Rocha II com representação de um cervídeo, sem haste (possível fêmea) executado em traço fino por abrasão, grandes bovídeos com cerca de 180 cm, uma cena de acasalamento de dois equídeos, em sobreposição parcial, e a representação de um homem.
11 Quinta da Barca I-II (Chãs)
Representação exclusiva de caprídeos.
12 Quinta da Barca III (Chãs)
Representação exclusiva de caprídeos.
13 Penascosa (Castelo Melhor)
Dois caprídeos, medindo 15 cm de comprimento. A rocha 3 apresenta um grupo de bovídeos, densamente sobrepostos, executados por abrasão, sobrepondo-se a uma cabeça de cavalo executada por percussão.
14 Faia VI (Cidadelhe)
Figuras gravadas no granito (único caso conhecido na altura), representando dois bovídeos afrontados e a sequência de quatro cabeças de bovídeo apontadas em direcção ao chão. As gravuras estão associadas a pinturas esquemáticas da Pré-história recente. Certos traços pintados acrescentam pormenores não gravados, admitindo-se a hipótese de alguns dos elementos pictóricos serem paleolíticos. Municípios abrangidos pelo Parque Arqueológico do Coa: Figueira de Castelo Rodrigo,Meda,Pinhel e Vila Nova de Foz Coa,todos situados no distrito da Guarda."
Hoje os locais identificados e registados já ultrapassam os 100...
Um local visitar sem falta - há 3 sítios abertos/visitáveis ao/pelo publico: Penascosa, Ribeira de Piscos e Canada do Inferno...
Horários
As visitas devem ser reservadas com a devida antecedência (uma semana), uma vez que existe um limite diário de visitantes que não pode ser excedido.
Telefone: (+351) 279 768 260/1
Fax: (+351) 279 768 270
E-mail (visitas): visitas.pavc@ipa.min-cultura.pt
Horário de Funcionamento
A recepção encontra-se todos os dias aberta, excepto à segunda-feira, na sede, em Vila Nova de Foz Côa: 9:00 às 12:30 e 14:00 às 17:30.
Encerramento
Às segundas-feiras o Parque está encerrado ao público (Sede e Centros de Recepção de Muxagata e de Castelo Melhor). Neste dia não se realizam visitas.
O Parque encerra ainda nos seguintes feriados: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro.
Canada do Inferno
Local de partida:
Sede do Parque em Vila Nova de Foz Côa
Duração da visita:
1h 30min (aprox.)
Ribeira de Piscos
Local de partida:
Centro de Recepção de Muxagata
Duração da visita:
2h 30min (aprox.)
Penascosa
Local de partida:
Centro de Recepção de Castelo Melhor
Duração da visita:
1h 30min (aprox.)
(Preço: 5 € por pessoa para cada sitio)
em: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtios_de_Arte_Rupestre_do_Vale_do_C%C3%B4a
mais informação: http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/
Foto: pormenor de rocha gravada na Penascosa (Por: Mauro)
E mais um...
domingo, 11 de novembro de 2007
PETIÇÃO CONTRA A DESTRUIÇÃO DAS "LADEIRAS DE MONSARAZ" !!!
Na sequencia do processo das obras de destruição das "Ladeiras de Monsaraz" e de "Criação de Parque de Estacionamento em Monsaraz em Zona Interdita à Construção" junto se envia link com informações de todo o processo e link para petição on-line. Agradecemos ainda que colabore na divulgação e a distribuição deste e-mail e desta petição pela sua rede de contactos. Para mais informações consultar http://adim-monsaraz.blogspot.com/
To: Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz Como resultado dos ataques que a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz tem vindo a desenvolver contra os interesses patrimoniais da vila de Monsaraz, pela execução de um projecto que tem o título de "recuperação e requalificação da ladeiras pedonais de Monsaraz" mas em que não há analogia entre este título e a forma bárbara como as calçadas estão a ser destruídas, pois temos todos vindo a assistir à destruição de caminhos centenários e, pasme-se, à construção de um parque de estacionamento automóvel em local por lei proibido e sem acompanhamento inicial arqueológico, vimos por este meio pedir que se digne mandar cancelar estas obras pois a memória cultural de um povo não pode ser assim apagada por acção daqueles que prestigiam a "cultura do betão" e que tendencialmente agem movidos por interesses próprios. Depois de terem os responsáveis da Câmara Municipal ignorado o pedido do IGESPAR para suspensão das obras, esperamos agora que o Senhor Presidente siga a razão e mande parar tão inconvenientes obras.
http://www.PetitionOnline.com/Monsaraz/
-- ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz Travessa da Misericórdia 7200-175 Monsaraz Telef. 266 557 425 Telem. 963 960 602 adim.monsaraz@gmail.com www.adim-monsaraz.pt
In:Archport,11 Nov 2007.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Tesouro com 4526 moedas
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
EPA - Escola Profissional de Arqueologia
Sem Duvida um caso evidente de sucesso em Portugal.
Mais Informações em: www.epa.pt
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Primeiras Jornadas Arqueológicas da Bacia do Rio Leça, um sucesso
Por: Francisco Adrião IN: http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=334&id=16351&idSeccao=2805&Action=noticia
Proposta de visita do mês: Parque Nacional da Peneda-Gerês
Pelas terras de Bouro uma viagem inesquecível!
http://www.geira.pt/pnpg/index.html
Arqueologia sem Financiamento!!!
Museu Regional D. Diogo de SousaLisa Soares FotosUm ilustre letrado de Bordéus e perfeito da Aquitânia, chamado Ausónio, que viveu e escreveu no século IV, incluiu "Bracara Augusta" entre as grandes urbes do Império Romano. Para que o estudo de Braga Antiga alcançasse o estatuto europeu que o seu potencial arqueológico justifica seria necessário aumentar o financiamento, mesmo em prejuízo de outros projectos. Uma ideia hoje defendida por Sande Lemos, um dos técnicos responsáveis pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, para quem, neste momento, o Instituto Português de Arqueologia apenas apoia o estudo do Teatro Romano descoberto no Alto da Cividade."Cumpre à Unidade de Arqueologia, em colaboração com a Câmara de Braga, solicitar ao Governo que promova um contrato-programa de forma a salvaguardar a realização de escavações arqueológicas em locais chave, publicando-se, também, as monogra- fias de trabalhos já realizados. De outro modo, face ao dinamismo das cidades de Espanha, o projecto de Bracara Augusta fica diminuído", sustentou.Sande Lemos destaca a "riqueza" do subsolo de Braga em vestígios arqueológicos, pelo que, nesta perspectiva, "os meios financeiros que têm sido atribuídos ao estudo de Bracara são insuficientes, por motivos que não alcançamos, a não ser pela vulgar miopia que tolhe os burocratas, incluindo os da Cultura. Quando um país tem no seu território uma grande urbe da Antiguidade como Bracara deveria considerar prioritária a sua investigação. De facto, não tem sido assim".Demonstrativo dessa realidade está o facto de vários projectos, inseridos no perímetro urbano de Braga, estarem à espera, há vários anos, dos necessários apoios financeiros do Estado. Um desses projectos, segundo o arqueólogo, é o estudo da muralha romana que "nunca teve apoio das entidades da tutela". E vai mais longe "O que se sabe sobre a muralha que defendeu a cidade de Braga, ao longo de muitos séculos, decorre de obras em que particulares investiram nos trabalhos arqueológicos".Neste contexto, Sande Lemos a defende a necessidade de averiguar se houve uma muralha do tempo de Augusto e determinar o limite sul da fortificação da Alta Idade Média.Por outro lado, há projectos que ficaram "a meio", como o estudo de uma ampla "domus", que fica nos terrenos do Museu D. Diogo de Sousa, mas, frisou,"nunca houve meios financeiros para o seu estudo".Sande Lemos refere, ainda, a falta de trabalhos arqueológicos em sítios notáveis como o monte de Santa Marta das Cortiças e de S. Frutuoso. "Basta dizer que, em Santa Marta, se conservam as ruínas de um palácio suevo, cujo estudo exaustivo seria importante, não só para Braga, como também para a Europa, a fim de se conhecer bem o que foram, exactamente, as chamadas invasões dos povos bárbaros", acrescentou.Neste momento, o único projecto de Bracara Augusta que está a ser financiado pela tutela é o estudo das ruínas do Teatro Romano, sendo, aliás, o único identificado, até ao momento, no Noroeste da Península Ibérica. Daí, em parte, Sande Lemos considerar que o Gabinete de Arqueologia da Câmara de Braga e a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho deveriam ser mais "ambiciosos" e "exigentes", face à riqueza e relevância europeia do património arqueológico da cidade dos arcebispos."Deveriam ir mais longe no projecto comum de valorizar todos os monumentos antigos da cidade, exigindo a célere abertura ao público do Museu D. Diogo de Sousa e da Fonte do Ídolo, e solicitando meios para musealizar a ínsula das Carvalheiras", adiantou o arqueólogo, numa referência à necessidade - ainda não concretizada - da criação do primeiro roteiro de monumentos evocativos de Bracara Augusta.Isto porque, no entendimento de Sande Lemos, "todos os trabalhos arqueológicos que se realizam em Braga interessam aos portugueses, aos espanhóis e a todos os europeus e americanos que estudam a História do primeiro milénio depois de Cristo".O arqueólogo estranhou que, à escala europeia, o Estado "não veja ainda como prioritário" o estudo da Braga Antiga. "Por isso, não admira que os outros países da Europa nos olhem com algum desdém, como um povo que não é capaz de definir prioridades e investir no conhecimento. Como um povo que desperdiça os seus recursos", referiu.Apesar desta realidade, interpretou como "frutuosas" as relações entre a Unidade de Arqueologia e o Ministério da Cultura, através do Instituto Português de Arqueologia e do Instituto Português do Património Arquitectónico. "Da nossa parte, ao longo de várias décadas de trabalho, temos produzido conhecimento para o turismo cultural da cidade", concluiu.Apoio do IPA fica-se apenas pelos 50 mil euros até ao ano 2007
O director do Instituto Português de Arqueologia (IPA), Fernando Real, desmente que o Estado tenha, ao longo dos anos, "descurado", os apoios ao projecto de investigação de Bracara Augusta. "Da parte do IPA, há um apoio efectivo, com um financiamento de 50 mil euros, atribuído no concurso do Plano Nacional de Trabalhos de Arqueologia (PNTA) que apoia projectos de investigação científica programada de Arqueologia", disse o responsável, acrescentando que a referida verba corresponde ao montante máximo atribuído no concurso, cobrindo o período de tempo de quatro anos (2004 a 2007). Ou seja, são pagamentos faseados plurianuais que estão assegurados e são efectuados de acordo com o regulamento do concurso, cujos montantes correspondem ao planeamento apresentado pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.Confrontado com a alegada "insuficiência" de verbas ao projecto de Bracara Augusta, Fernando Real apontou outros caminhos alternativos "A Unidade de Arqueologia da UM poderá candidatar os seus projectos a outras entidades, designadamente à Fundação para Ciência e Tecnologia que apoia a investigação universitária. Por outro lado, a própria Universidade é a entidade com maiores responsabilidades no apoio à investigação do seu corpo docente". O director do IPA não deixou de fazer referência ao contributo da Câmara Municipal de Braga como "parceiro" no apoio aos trabalhos arqueológicos, condicionando o licenciamento de obras à implementação de medidas de protecção do Património Cultural, tal como se encontra previsto na legislação em vigor, trabalhos esses "pagos por entidades particulares" e que leva ao conhecimento de Bracara Augusta.Projecto Bracara Augusta espera abertura do MuseuEspera-se que o Museu Regional D. Diogo de Sousa abra ao público até ao próximo mês de Junho. Espera-se, igualmente, que a sua inauguração não seja adiada, sacrificada a mais um museu em qualquer outra parte do país. Isto, a bem da visibilidade que vai conferir ao projecto de Bracara Augusta. Todo o espólio resultante dos trabalhos arqueológicos na Braga Antiga estão depositado no Museu, que possui, actualmente, um acervo que está longe de estar integralmente restaurado e estudado, apesar dos esforços dos seus mais directos responsáveis - Manuela Delgado e Rui Morais -, que, desde as duas últimas décadas, se dedicam ao estudo minucioso do material de cerâmica. No Museu D.Diogo de Sousa existem milhares de moedas do Alto Império e dezenas de milhar de numismas do Baixo Império, grande parte delas por catalogar. Este espaço museológico, que servirá de "montra" de Bracara Augusta, possui já a "melhor colecção de miliários" de toda a Europa. Outro espólio depositado diz respeito ao arquivo fotográfico, dezenas de milhares de imagens, parte das quais relativas a monumentos arquitectónicos e arqueológicos desaparecidos. Todo este material encontra-se organizado e acessível graças ao profissionalismo de uma equipa multidisciplinar que se iniciou no Campo Arqueológico de Braga, nos anos de 1977/78. "A abertura do Museu D. Diogo de Sousa é essencial para revelar outras dimensões do projecto de Bracara Augusta", afirmou Sande Lemos. Mas não só. De acordo com o programa museográfico, o Museu vai, também, revelar aspectos desconhecidos do grande público sobre outros períodos da Pré-história.
UM FORUM DE SUCESSO!!! ...::: http://www.arqueologia.informe.com :::...
Um forum actual e dinâmico sobre o melhor da Arqueologia.
Neste forum podemos encontrar desde noticias a artigos sobre as mais diversas áreas de relevo! De certeza um verdadeiro ponto de interesse para quem vive a arqueologia!
Uma visita a não PERDER!!!
UNIVERSIDADE DE ÉVORA - "Utensilagens do Paleolítico: evolução tipológica e tecnológica"
IN: http://arqueologia.informe.com/viewtopic.php?t=795
CURSO: “Conhecer as aves através dos ossos”
IN: "archport"
sábado, 3 de novembro de 2007
CURSO LIVRE- Azulejaria e ornamentação cerâmica na Arquitectura do Romantismo
História, Técnicas, Conservação e Restauro
CURSO LIVRE
Porto, Museu Nacional Soares dos Reis
8 e 9 de Novembro de 2007
objectivos do curso
Este pioneiro curso livre intensivo incide numa temática que apenas muito raramente é abordada no âmbito da formação superior existente em História da Arte e em Conservação e Restauro: a azulejaria de fachada e toda a espécie de artefactos cerâmicos aplicados à arquitectura portuguesa da segunda metade do século XIX.
Dentro da azulejaria portuguesa, é sabido que o século XIX continua a ser o período histórico menos estudado, subsistindo ainda bastantes dúvidas e até algumas mistificações. Por outro lado, quando se aborda o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo omite-se normalmente a estatuária de fachada, os calões decorados, as balaustradas e arabescos, os vasos decorativos, pinhas e globos - elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis. Paradoxalmente, a compreensão do valor patrimonial da cerâmica aplicada à arquitectura do século XIX tem implicações muito fortes na questão da reabilitação dos centros históricos portugueses e da própria imagem dos mesmos.
Assim, neste curso livre abordar-se-á o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo, de forma interdisciplinar e minimamente aprofundada (ainda que forçosamente resumida), cobrindo a análise histórica e a análise artística, mas passando também pelas questões técnicas e pelos problemas relacionados com a conservação e o restauro.