quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Proposta de livro ArqueologiaPt

LAPEDO – UMA CRIANÇA NO VALE
João Aguiar

No final de 1998, foi descoberto no vale do Lapedo, a poucos quilómetros de Leiria, o esqueleto de uma criança que viveu há 25 mil anos. As características muito particulares desse esqueleto criaram um «facto arqueológico» que teve repercussões em todo o mundo, apaixonou os media e deu origem a uma vivíssima polémica. É este o tema de Lapedo – Uma criança no vale. Não se trata de um romance, nem de um livro de contos: não é, de todo, uma obra de ficção. Mas também é verdade que este assunto é tão interessante, tão apaixonante quanto um bom romance deve ser. E, factor adicional de sedução, trata-se de transmitir algo que, até agora, se tem mantido, em grande parte, no domínio restrito, quase «esotérico», da Arqueologia.É certo que o caso da «criança do Lapedo», quando veio a lume, teve uma larga cobertura mediática. Porém, a informação foi veiculada, necessariamente, de modo parcelar e com pouca profundidade. Além disso, uma vez passada a «onda», saiu da ribalta e voltou, portanto, a confinar-se ao espaço académico. Este foi um segundo motivo que levou João Aguiar a escrever o presente livro: quis reavivar a memória do que sucedeu, além de fornecer esse material pela primeira vez àqueles que dele ainda não tomaram conhecimento; e quis fazê-lo tentando cobrir todos os factos relevantes e chamar a atenção para as possíveis implicações de ordem científica — mas também, digamos, psicológica e cultural.O relato dos factos é complementado — mas nunca misturado — com alguma especulação. O que ao autor pareceu natural: seria impossível, tendo na mão estes dados, limitar-se a uma seca descrição sem pensar sobre eles.

Preço: +-14 euros.

Revelado o rosto da "Famosa Criança do Lapedo "

Tinha uns quatro anos quando morreu, há 25 mil anos. Em 1998, descobriram o esqueleto. Mas só víamos ossos ou visões artísticas. A primeira reconstituição forense revela-lhe o rosto
Brian Pierson trabalhou mais de dez anos em Hollywood, como artista de efeitos especiais em filmes como o Titanic, O Último Samurai, Alien: o Regresso ou Star Trek: Insurreição.
Não lhe faltam monstros e seres fantásticos no currículo, mas procurava outros desafios intelectuais, pelo que decidiu fazer um doutoramento em antropologia e especializar-se em reconstituições faciais forenses na Universidade de Tulane, em Nova Orleães.
Foi assim que, este ano, um artista de efeitos especiais se cruzou com a criança do Lapedo e lhe reconstituiu a cara com técnicas forenses. Tal e qual como faz o FBI. É esse rosto que pode ver-se agora pela primeira vez. O arqueólogo português Francisco Almeida apresenta hoje esta reconstituição facial à comunidade científica, no Simpósio sobre Realidade Virtual, Arqueologia e Património Cultural em Brighton, no Reino Unido. Brian Pierson aparece nesta história por causa de Francisco Almeida, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que tem participado, como comissário científico, na criação de um pequeno museu no local onde se descobriu o esqueleto da criança - o Abrigo do Lagar Velho, no Vale do Lapedo, perto de Leiria.
Agora, as capacidades de Brian Pierson na indústria cinematográfica e na reconstituição facial forense permitiram revelar como seria o rosto da criança do Lapedo. "Se a família do puto fosse viva, também ia reconhecê-lo", remata Francisco Almeida.

IN:http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain2%2Easp%3Fdt%3D20071128%26page%3D8%26c%3DC

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Património da Humanidade UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization.

Lista do Património da Humanidade- http://whc.unesco.org/en/list

Esta lista foi iniciada em 1978, e conta agora com mais de 581 sìtios espalhado pelo mundo fora.
Podemos encontrar alguns sítios em Portugal como por exemplo: As Gravuras Rupestres do Parque Arqueologico do Vale do Côa ou o Convento de Cristo em Tomar.

domingo, 25 de novembro de 2007

Réplica da gravura do sítio do Fariseu pronta em 2008


A réplica da rocha do sítio do Fariseu, no Vale do Côa, cujos trabalhos de levantamento foram hoje iniciados por uma equipa espanhola, deverá estar concluída em Março de 2008, disse à Lusa um elemento do grupo.

Os trabalhos de campo para execução de quatro réplicas de rochas com gravuras do Vale do Côa, destinadas a serem exibidas na exposição permanente do futuro Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, foram hoje iniciados e prolongam-se até domingo.

Na operação, realizada após uma descida das águas do rio, estão envolvidos três técnicos de uma empresa espanhola que, entre outros trabalhos, foi responsável pela elaboração do fac-simile da Gruta de Altamira (Espanha).

A réplica de maiores dimensões será a da «rocha 1» do sítio do Fariseu, que contém 86 gravuras rupestres e costuma estar submersa a três metros de profundidade.
Alberga mais de 80 motivos gravados, na sua maioria cavalos ou auroques, mas também os primeiros exemplares de camurças descobertos no Côa, segundo os especialistas.

No arranque dos trabalhos, Cármen Gonzalo, técnica e gerente da empresa Tragacanto, admitiu à Lusa que «o trabalho final» levará, «pelo menos, três a quatro meses» a ser executado.
Explicou que o levantamento do painel rupestre está a ser feito com a utilização de um scanner laser para o registo metódico e em profundidade de toda a área a replicar com um detalhe da ordem dos 0,2 milímetros.

A rocha do sítio do Fariseu, que está permanente submersa, foi escavada e coberta com um plástico preto para que os trabalhos «muito minuciosos e precisos», segundo a técnica, possam ser executados.

«Em cada metro quadrado gastamos cerca de duas horas», referiu Cármen Gonzalo.

Diário Digital / Lusa
23-11-2007 15:56:34



sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O ARQUEÓLOGO PORTUGUÊS 4ª série, vol.24(2006)

Informação MNA

Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

Apresentação pública O Arqueólogo Português. 4ª série, vol. 24 (2006) Na Faculdade de Letras de Lisboa por volta das 16:30.
Entrada livre.

Mais infos:
Museu Nacional de ArqueologiaEdifício dos JerónimosPraça do Império,
1400-206 LisboaTel. 21 3620000 Fax. 21 3620016E-mail.
info@mnarqueologia-ipmuseus.pt
http://www.mnarqueologia-ipmuseus.pt/

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

You Tube

Arqueologia em Vila Real.
Um mini Doc. Informativo de varios sitios Arqueologicos no concelho de Alijó.

http://youtube.com/watch?v=BCPJ9IkyAco

domingo, 18 de novembro de 2007

Documentário: CÔA, O RIO DAS MIL GRAVURAS na RTP2.

Um documentário a não perder sobre o Côa.
RTP2 dia 20 de Novembro (terça) às 23.30 e dia 25 (domingo) às 12.30.


CÔA, O RIO DAS MIL GRAVURAS

Documentários - Artes
As gravuras pré-históricas do rio Côa

Documentário sobre as gravuras pré-históricas do rio Côa, realizado por Jean-Luc Bouvret, produzido por Gabriel Chabanier.Ao longo das margens do rio Côa, estende-se um verdadeiro tesouro arqueológico: milhares de gravuras pré-históricas ao ar livre. Aquando da sua descoberta no início dos anos 90, tiveram o efeito de uma bomba: a “arte das cavernas”, considerada até então como a regra, poderia não ter sido mais que uma excepção. Um campo de investigação imenso que veio revolucionar a nossa visão da Pré-História.


Mais Informações em: http://www.rtp.pt/tv/rtp2/index.php

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Vale do Côa, parque arqueológico

"Os Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa, sobretudo no concelho de Vila Nova de Foz Côa. Formam uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior (22000 - 10000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.

O património mundial enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestrerio Douro, no nordeste de Portugal. Desde Agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20 000 anos atrás o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do

No vale do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico. O seu estudo está a ser realizado por uma equipa de arqueólogos coordenada por Mário Varela Gomes e António Martinho Baptista e demorará anos, talvez décadas.

As gravuras têm como suporte superfícies verticais de xisto, com exposição preferencial a nascente. A dimensão das gravuras oscila entre 15 cm e 180 cm, embora predominem as de 40-50 cm de extensão. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem, com o abrasão regularizando a picotagem. Os traços são largos, embora sejam por vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou complementavam os anteriores. Noutros casos, estes traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos. As gravuras representam essencialmente figuras animalistas, embora se conheça uma representação humana e outra abstracta. Em Março de 95, ainda não se conheciam representações de signos, característicos da arte rupestre paleolítica. Os animais mais representados são os cavalos e os bovídeos (auroques). Exclusivos em certos núcleos, eles podem também coexistir com caprídeos e cervídeos. Os animais aparecem isolados ou em associação, constituindo autênticos painéis. As representações de animais podem sobrepor-se mais ou menos densamente, como podem também estar bem individualizadas.

Locais classificados

Em Março de 95 já tinham sido identificados 14 locais de arte rupestre paleolítica, distribuindo-se ao longo de uma dezena de km. São eles, de norte a sul:

  • Broeira
  • Canada do Inferno/Rego da Vide
  • Faia
  • Faia (Vale Afonsinho)
  • Vale das Namoradas
  • Vale de Moinhos
  • Vale de Figueira/Texiugo
  • Ribeira de Piscos/Quinta dos Poios
  • Meijapão
  • Fonte Frieira
  • Penascosa
  • Quinta da Ervamoira
  • Salto do Boi (Cardina)
  • Ribeirinha
  • Quinta do Fariseu
  • Quinta da Barca

1 Vale de Cabrões (V. N. de Foz Côa)

Traços lineares cérvico-dorsais.

2 Vale de José Esteves (V. N. de Foz Côa)

Um veado inciso preenchido com traços múltiplos.

3 Broeira (Castelo Melhor)

Traços lineares cérvico-dorsais.

4 Vale dos Moinhos (V. N. de Foz Côa)

Duas rochas com zoomorfos incisos preenchidos com de traços múltiplos.

5 Canada do Amendoal I (Castelo Melhor)

Pequeno painel sob abrigo, com figuras incisas preenchidas com traços múltiplos.

6 Canada do Inferno/Rego da Vida (V. N. de Foz Côa)

Rocha 1, com figuras densamente sobrepostas, mostrando a associação de dois bovídeos e a gravura de um cavalo, ou cervídeo. Gravuras incisas preenchidas com traços múltiplos. O caprídeo também está, embora escassamente, representado. Existem mais 10 painéis, submersos pelas águas do regolfo da barragem do Pocinho. Incluem um possível veado em sobreposição e um cavalo com cerca de 180 cm.

7 Vale Videiro (V. N. de Foz Côa)

Não divulgadas.

8 Vale de Figueira II (V. N. de Foz Côa) Representação exclusiva de bovídeos.

9 Foz dos Piscos / Quinta dos Poios (Muxagata)

Representação exclusiva de bovídeos, sendo de destacar um pequeno touro com 15 cm de comprimento.

10 Ribeiro dos Piscos I (Muxagata)

Rocha II com representação de um cervídeo, sem haste (possível fêmea) executado em traço fino por abrasão, grandes bovídeos com cerca de 180 cm, uma cena de acasalamento de dois equídeos, em sobreposição parcial, e a representação de um homem.

11 Quinta da Barca I-II (Chãs)

Representação exclusiva de caprídeos.

12 Quinta da Barca III (Chãs)

Representação exclusiva de caprídeos.

13 Penascosa (Castelo Melhor)

Dois caprídeos, medindo 15 cm de comprimento. A rocha 3 apresenta um grupo de bovídeos, densamente sobrepostos, executados por abrasão, sobrepondo-se a uma cabeça de cavalo executada por percussão.

14 Faia VI (Cidadelhe)

Figuras gravadas no granito (único caso conhecido na altura), representando dois bovídeos afrontados e a sequência de quatro cabeças de bovídeo apontadas em direcção ao chão. As gravuras estão associadas a pinturas esquemáticas da Pré-história recente. Certos traços pintados acrescentam pormenores não gravados, admitindo-se a hipótese de alguns dos elementos pictóricos serem paleolíticos. Municípios abrangidos pelo Parque Arqueológico do Coa: Figueira de Castelo Rodrigo,Meda,Pinhel e Vila Nova de Foz Coa,todos situados no distrito da Guarda."

Hoje os locais identificados e registados já ultrapassam os 100...

Um local visitar sem falta - há 3 sítios abertos/visitáveis ao/pelo publico: Penascosa, Ribeira de Piscos e Canada do Inferno...

Horários

As visitas devem ser reservadas com a devida antecedência (uma semana), uma vez que existe um limite diário de visitantes que não pode ser excedido.

Telefone:  (+351) 279 768 260/1
Fax: (+351) 279 768 270
E-mail (visitas): visitas.pavc@ipa.min-cultura.pt

Horário de Funcionamento

A recepção encontra-se todos os dias aberta, excepto à segunda-feira, na sede, em Vila Nova de Foz Côa: 9:00 às 12:30 e 14:00 às 17:30.

Encerramento

Às segundas-feiras o Parque está encerrado ao público (Sede e Centros de Recepção de Muxagata e de Castelo Melhor). Neste dia não se realizam visitas.

O Parque encerra ainda nos seguintes feriados: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro.

Visitas

Canada do Inferno

Local de partida:
Sede do Parque em Vila Nova de Foz Côa

Duração da visita:
1h 30min (aprox.)

Ribeira de Piscos

Local de partida:
Centro de Recepção de Muxagata

Duração da visita:
2h 30min (aprox.)

Penascosa

Local de partida:
Centro de Recepção de Castelo Melhor

Duração da visita:
1h 30min (aprox.)

(Preço: 5 € por pessoa para cada sitio)

em: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtios_de_Arte_Rupestre_do_Vale_do_C%C3%B4a
mais informação: http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/

Foto: pormenor de rocha gravada na Penascosa (Por: Mauro)

E mais um...

A pedido do colega João Madureira o homem que tem dinamizado este espaço, irei a partir de hoje começar a dar o meu modesto contributo no mesmo...

domingo, 11 de novembro de 2007

PETIÇÃO CONTRA A DESTRUIÇÃO DAS "LADEIRAS DE MONSARAZ" !!!

PETIÇÃO ON-LINE NÃO DEIXE DE CONTRIBUIR PARA A CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL QUE É DE TODOS NÓS


Na sequencia do processo das obras de destruição das "Ladeiras de Monsaraz" e de "Criação de Parque de Estacionamento em Monsaraz em Zona Interdita à Construção" junto se envia link com informações de todo o processo e link para petição on-line. Agradecemos ainda que colabore na divulgação e a distribuição deste e-mail e desta petição pela sua rede de contactos. Para mais informações consultar http://adim-monsaraz.blogspot.com/

To: Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz Como resultado dos ataques que a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz tem vindo a desenvolver contra os interesses patrimoniais da vila de Monsaraz, pela execução de um projecto que tem o título de "recuperação e requalificação da ladeiras pedonais de Monsaraz" mas em que não há analogia entre este título e a forma bárbara como as calçadas estão a ser destruídas, pois temos todos vindo a assistir à destruição de caminhos centenários e, pasme-se, à construção de um parque de estacionamento automóvel em local por lei proibido e sem acompanhamento inicial arqueológico, vimos por este meio pedir que se digne mandar cancelar estas obras pois a memória cultural de um povo não pode ser assim apagada por acção daqueles que prestigiam a "cultura do betão" e que tendencialmente agem movidos por interesses próprios. Depois de terem os responsáveis da Câmara Municipal ignorado o pedido do IGESPAR para suspensão das obras, esperamos agora que o Senhor Presidente siga a razão e mande parar tão inconvenientes obras.

http://www.PetitionOnline.com/Monsaraz/
-- ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz Travessa da Misericórdia 7200-175 Monsaraz Telef. 266 557 425 Telem. 963 960 602 adim.monsaraz@gmail.com www.adim-monsaraz.pt

In:Archport,11 Nov 2007.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Tesouro com 4526 moedas


Eduardo Pinto


"Valor comercial não tem nenhum, mas o histórico é enorme!". O arqueólogo António Sá Coixão refere-se ao tesouro de 4526 moedas romanas achado, há dias, no Vale do Mouro, freguesia da Coriscada, Meda. Embrulhado num saco de serapilheira resistiu 16 séculos, desde que escondido supostamente por um ferreiro na parede da sua casa, até ser encontrado no último dia de uma campanha de escavações do que parece ser um "vicus", uma aldeia do tempo do império romano.Andavam dois trabalhadores a fazer as arrumações finais quando um deles deu por uns "ferragachos" (utensílios em ferro), que saíam de um murete da escavação. Foi ao retirá-los que acabou por aparecer o que se assemelhava a um embrulho. Veterano da arqueologia, Sá Coixão desconfiou do que se preparava para descobrir - há cinco anos tinha encontrado cerca de 400 moedas em Freixo de Numão - quando deu o alerta aos trabalhadores "Fujam, fujam, depressa!". Espantados, os dois ajudantes não se fizeram de mancos e num ápice ganharam lonjura do local, atingidos em simultâneo pelas gargalhadas de gozo do arqueólogo. "Pensávamos que ele estava a falar de víboras, que há por aí muitas", queixaram-se os dois homens, enquanto Sá Coixão ainda hoje se escangalha a rir quando fala no episódio. A brincadeira acabou por desvendar uma fortuna em moedas romanas, muitas delas já defeituosas e todas sem excepção com uma coloração esverdeada que cobre as figuras e dizeres impressos nas ditas.O tesouro está datado do século IV, quando os povos bárbaros começaram a invadir o território do império romano. "Quem tinha algum dinheirinho amealhado tratou de o esconder, esperando voltar a casa mais tarde", presume o especialista, admitindo que nos casos em que os donos foram mortos ou tiveram de fugir para longe acabaram por deixar para trás os haveres.Embora exista mercado clandestino para este tipo de achado, a verdade é que a fortuna do Vale do Mouro não dá para comprar absolutamente nada nem é passível de ser trocado por euros. "Isto passa a ser património nacional", refere Coixão. Um museu, que a freguesia da Coriscada ambiciona, poderá ser o destino final do tesouro, depois de devidamente tratado por especialistas para avivar as inscrições e evitar que se deteriorem mais em contacto com o ar. Para além do tesouro romano, outro dos grandes achados do Vale do Mouro é um painel de minúsculos mosaicos policromado, com seis cores, onde sobressaem, de acordo com Sá Coixão, as figuras de Baco (o deus do vinho para os romanos) e da sua acompanhante. O painel estende-se ao longo de uma sala em forma de L e apresenta-se bastante deteriorado em alguns pontos. Tal deveu-se à queda dos muros do edifício e ao crescimento das raízes das árvores. Os mosaicos encontrados fora do sítio foram encaixotados e, talvez um dia, "se houver dinheiro para a musealização do local possam ser repostos". As escavações regressam no próximo Verão ao Vale do Mouro, onde já foram descobertas também umas termas senhoriais da mesma época, bem como um pequeno lagar de vinho.
Fotos de: Eduardo pinto.

CARTOON


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

FOTO DO MÊS

..:::Citânia de Sanfins 2007:::..




Bolonha na UP.

Processo de Bolonha...
O que vai mudar???




EPA - Escola Profissional de Arqueologia

EPA - Escola Profissional de Arqueologia nasceu na Área Arqueológica do Freixo Marco de Canaveses e começa a sua actividade em 1989, desde entao tem vindo a desenvolver e a formar tecnicos na área de Arqueologia, Conservação e Restauro, Museografia e Gestão do Património.
Sem Duvida um caso evidente de sucesso em Portugal.


Mais Informações em: www.epa.pt

EVOLUTION


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Primeiras Jornadas Arqueológicas da Bacia do Rio Leça, um sucesso

As Primeiras Jornadas Arqueológicas da Bacia do Rio Leça realizadas, no sábado, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Matosinhos, foram consideradas por todos os presentes uma iniciativa exemplar, de sucesso, que deve ser continuada.O programa foi vasto e diversificado: na parte da manhã, após a recepção dos participantes e da Sessão de abertura, André Tomé e Rui Teles de Menezes pronunciaram uma comunicação intitulada “O povoamento pré-histórico e proto-histórico no concelho da Maia: primeira abordagem”. Em seguida, João Muralha apresentou uma comunicação subordinada ao tema:” Escavação arqueológica no sitio pré-histórico do Lugar da Forca (Maia)”. Foi ainda possível ouvir os oradores Carlos Alberto Brochado de Almeida e Francisco Rui de Carvalho Fernandes pronunciarem-se sobre “escavação arqueológica na Mamoa de Montezelo (Maia), e Beatriz Comendador Rey e Ana M. S. Bettencourt abordaram a temática “Novos dados sobre a primeira metalurgia de bronze no noroeste peninsular: os contributos da bacia do Leça”. Após o almoço, na 2ª Sessão de Comunicações, os oradores foram Lídia Batista que falou sobre “Escavação Arqueológica no povoado romano da Quinta da Ivanta (Valongo)”; Ana M. S. Bettencourt, Lara Bacelar Alves, André Tomé e Rui Teles de Menezes que apresentaram uma exposição sobre “O lugar da Bouça da Cova da Moura (Ardegães, Maia), no contexto da Pré-História do vale do Leça”, José Marcelo Mendes Pinto que se debruçou sobre a “Circulação monetária no Castro de Guifões na época romana” e ainda José Manuel Varela e Rui Morais abordando “ Cerâmicas com vidrado interior no Monte Castelo (Guifões, Matosinhos).Na 3ª Sessão de Comunicações foi possível acompanhar a intervenção de Vítor Fonseca e José Varela sobre “Trabalhos Arqueológicos nas pontes de Ronfes e Goimil (Matosinhos), um projecto de requalificação das pontes históricas.A intervenção final esteve a cargo de Joel Cleto e centrou-se no “Museu de Bouças (Matosinhos): Primeira notícia de um projecto arqueológico”. O orador que fez questão de salientar a forma entusiástica como as Jornadas estavam a ser acolhidas pela população, referiu ainda a sua alegria por se homenagear Joaquim Neves dos Santos.Em relação ao seu trabalho, o orador caracterizou o lugar de Bouças, espaço onde o Mosteiro se situa, como sendo “um vale muito encaixado, como se a localização procurasse uma certa invisibilidade” Esta localização, invisível para quem estivesse no litoral, era” uma estratégia na Alta Idade Média para ter as estruturas monásticas escondidas”.Conforme expôs Joel Cleto sabe-se pouco sobre o Mosteiro, mas sabe-se que teve muita importância para Matosinhos, estando até na origem da Igreja de Matosinhos. Em 1196, D. Mafalda, filha de D. Sancho, vem viver junto do Mosteiro, o que ateste bem que a sua importância remonta há muitos séculos. Nesta perspectiva, o investigador mostrou que também D. João III esteve ligado a este espaço, ao doá-lo à Viscondessa de Coimbra. O Mosteiro acabou por ficar em ruínas, “mas essas ruínas e memórias mantém-se ao longo do tempo”. O orador foi cativando o público à medida que narrava a história da investigação arqueológica do mosteiro, referindo-se às descobertas acontecidas já no século XX: ossadas, moedas, objectos religiosos. Joaquim Neves dos Santos teve neste aspecto especial destaque, como foi referido, pois recolheu várias pedras que se encontram no Gabinete de Arqueologia e História. Joel Cleto afirmou que o Lugar de Bouças é agora em “sitio muito habitado” e lembrou a existência de” um projecto bem estruturado”, para “esta área de património do concelho”, havendo neste momento as condições para avançar com as escavações. Segundo pensa, só com esta intervenção arqueológica se poderão dar respostas a muitas das questões importantes relativas à zona do Mosteiro tais como o tipo de povoamento existente na Alta Idade Média, a relação deste espaço com Leça do Balio, as consequências da passagem de D. Mafalda, vestígios da primitiva igreja. Esta intervenção tem, na sua perspectiva “um valor social” e prende-se também com a reurbanização e turismo, dai que a arqueologia tenha muita importância no presente.Fernando Rocha, Vereador da Cultura, sublinhou o papel destas Jornadas: “ao longo do dia de hoje tivemos uma excelente oportunidade de fazer história”, dada a qualidade dos investigadores presentes e das comunicações apresentadas. Este conjunto de investigadores que se reuniu para falar da bacia do Leça “aprofundou a nossa história”, embora, na sua opinião, possa ter faltado a arqueologia industrial”, que será abordada noutra ocasião.O Vereador estava contente com o sucesso da iniciativa e com a adesão dos matosinhenses e anunciou a intervenção futura na parte de Goimil, bem como o estudo dos antigos caminhos de Santiago alargando, assim, o âmbito da intervenção arqueológica no concelho. Também foi referido que o Castro de Guifões está incluído neste projecto.Antes de terminar a sua intervenção, Fernando Rocha lançou um desafio aos presentes no sentido de publicar as actas destas Jornadas e de se realizar uma exposição sobre a bacia do Rio Leça.O encontro foi encerrado com a actuação do guitarrista Sandro Norton, um artista matosinhense, que dividiu os seus estudos entre Portugal e Londres, que interpretou obras de Bill Evans, Eric, Preston Reed e do próprio intérprete, arrancando bastantes palmas do público presente.


Por: Francisco Adrião IN: http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=334&id=16351&idSeccao=2805&Action=noticia

Proposta de visita do mês: Parque Nacional da Peneda-Gerês


A proposta de visita deste mês vai para o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Pelas terras de Bouro uma viagem inesquecível!
http://www.geira.pt/pnpg/index.html

Arqueologia sem Financiamento!!!


Arqueologia com financiamento insuficientepatrimónio Instituto Português de Arqueologia apenas apoia o estudo do Teatro Romano descoberto na Cividade, o único existente no Noroeste Peninsular
Museu Regional D. Diogo de SousaLisa Soares FotosUm ilustre letrado de Bordéus e perfeito da Aquitânia, chamado Ausónio, que viveu e escreveu no século IV, incluiu "Bracara Augusta" entre as grandes urbes do Império Romano. Para que o estudo de Braga Antiga alcançasse o estatuto europeu que o seu potencial arqueológico justifica seria necessário aumentar o financiamento, mesmo em prejuízo de outros projectos. Uma ideia hoje defendida por Sande Lemos, um dos técnicos responsáveis pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, para quem, neste momento, o Instituto Português de Arqueologia apenas apoia o estudo do Teatro Romano descoberto no Alto da Cividade."Cumpre à Unidade de Arqueologia, em colaboração com a Câmara de Braga, solicitar ao Governo que promova um contrato-programa de forma a salvaguardar a realização de escavações arqueológicas em locais chave, publicando-se, também, as monogra- fias de trabalhos já realizados. De outro modo, face ao dinamismo das cidades de Espanha, o projecto de Bracara Augusta fica diminuído", sustentou.Sande Lemos destaca a "riqueza" do subsolo de Braga em vestígios arqueológicos, pelo que, nesta perspectiva, "os meios financeiros que têm sido atribuídos ao estudo de Bracara são insuficientes, por motivos que não alcançamos, a não ser pela vulgar miopia que tolhe os burocratas, incluindo os da Cultura. Quando um país tem no seu território uma grande urbe da Antiguidade como Bracara deveria considerar prioritária a sua investigação. De facto, não tem sido assim".Demonstrativo dessa realidade está o facto de vários projectos, inseridos no perímetro urbano de Braga, estarem à espera, há vários anos, dos necessários apoios financeiros do Estado. Um desses projectos, segundo o arqueólogo, é o estudo da muralha romana que "nunca teve apoio das entidades da tutela". E vai mais longe "O que se sabe sobre a muralha que defendeu a cidade de Braga, ao longo de muitos séculos, decorre de obras em que particulares investiram nos trabalhos arqueológicos".Neste contexto, Sande Lemos a defende a necessidade de averiguar se houve uma muralha do tempo de Augusto e determinar o limite sul da fortificação da Alta Idade Média.Por outro lado, há projectos que ficaram "a meio", como o estudo de uma ampla "domus", que fica nos terrenos do Museu D. Diogo de Sousa, mas, frisou,"nunca houve meios financeiros para o seu estudo".Sande Lemos refere, ainda, a falta de trabalhos arqueológicos em sítios notáveis como o monte de Santa Marta das Cortiças e de S. Frutuoso. "Basta dizer que, em Santa Marta, se conservam as ruínas de um palácio suevo, cujo estudo exaustivo seria importante, não só para Braga, como também para a Europa, a fim de se conhecer bem o que foram, exactamente, as chamadas invasões dos povos bárbaros", acrescentou.Neste momento, o único projecto de Bracara Augusta que está a ser financiado pela tutela é o estudo das ruínas do Teatro Romano, sendo, aliás, o único identificado, até ao momento, no Noroeste da Península Ibérica. Daí, em parte, Sande Lemos considerar que o Gabinete de Arqueologia da Câmara de Braga e a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho deveriam ser mais "ambiciosos" e "exigentes", face à riqueza e relevância europeia do património arqueológico da cidade dos arcebispos."Deveriam ir mais longe no projecto comum de valorizar todos os monumentos antigos da cidade, exigindo a célere abertura ao público do Museu D. Diogo de Sousa e da Fonte do Ídolo, e solicitando meios para musealizar a ínsula das Carvalheiras", adiantou o arqueólogo, numa referência à necessidade - ainda não concretizada - da criação do primeiro roteiro de monumentos evocativos de Bracara Augusta.Isto porque, no entendimento de Sande Lemos, "todos os trabalhos arqueológicos que se realizam em Braga interessam aos portugueses, aos espanhóis e a todos os europeus e americanos que estudam a História do primeiro milénio depois de Cristo".O arqueólogo estranhou que, à escala europeia, o Estado "não veja ainda como prioritário" o estudo da Braga Antiga. "Por isso, não admira que os outros países da Europa nos olhem com algum desdém, como um povo que não é capaz de definir prioridades e investir no conhecimento. Como um povo que desperdiça os seus recursos", referiu.Apesar desta realidade, interpretou como "frutuosas" as relações entre a Unidade de Arqueologia e o Ministério da Cultura, através do Instituto Português de Arqueologia e do Instituto Português do Património Arquitectónico. "Da nossa parte, ao longo de várias décadas de trabalho, temos produzido conhecimento para o turismo cultural da cidade", concluiu.Apoio do IPA fica-se apenas pelos 50 mil euros até ao ano 2007
O director do Instituto Português de Arqueologia (IPA), Fernando Real, desmente que o Estado tenha, ao longo dos anos, "descurado", os apoios ao projecto de investigação de Bracara Augusta. "Da parte do IPA, há um apoio efectivo, com um financiamento de 50 mil euros, atribuído no concurso do Plano Nacional de Trabalhos de Arqueologia (PNTA) que apoia projectos de investigação científica programada de Arqueologia", disse o responsável, acrescentando que a referida verba corresponde ao montante máximo atribuído no concurso, cobrindo o período de tempo de quatro anos (2004 a 2007). Ou seja, são pagamentos faseados plurianuais que estão assegurados e são efectuados de acordo com o regulamento do concurso, cujos montantes correspondem ao planeamento apresentado pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.Confrontado com a alegada "insuficiência" de verbas ao projecto de Bracara Augusta, Fernando Real apontou outros caminhos alternativos "A Unidade de Arqueologia da UM poderá candidatar os seus projectos a outras entidades, designadamente à Fundação para Ciência e Tecnologia que apoia a investigação universitária. Por outro lado, a própria Universidade é a entidade com maiores responsabilidades no apoio à investigação do seu corpo docente". O director do IPA não deixou de fazer referência ao contributo da Câmara Municipal de Braga como "parceiro" no apoio aos trabalhos arqueológicos, condicionando o licenciamento de obras à implementação de medidas de protecção do Património Cultural, tal como se encontra previsto na legislação em vigor, trabalhos esses "pagos por entidades particulares" e que leva ao conhecimento de Bracara Augusta.Projecto Bracara Augusta espera abertura do MuseuEspera-se que o Museu Regional D. Diogo de Sousa abra ao público até ao próximo mês de Junho. Espera-se, igualmente, que a sua inauguração não seja adiada, sacrificada a mais um museu em qualquer outra parte do país. Isto, a bem da visibilidade que vai conferir ao projecto de Bracara Augusta. Todo o espólio resultante dos trabalhos arqueológicos na Braga Antiga estão depositado no Museu, que possui, actualmente, um acervo que está longe de estar integralmente restaurado e estudado, apesar dos esforços dos seus mais directos responsáveis - Manuela Delgado e Rui Morais -, que, desde as duas últimas décadas, se dedicam ao estudo minucioso do material de cerâmica. No Museu D.Diogo de Sousa existem milhares de moedas do Alto Império e dezenas de milhar de numismas do Baixo Império, grande parte delas por catalogar. Este espaço museológico, que servirá de "montra" de Bracara Augusta, possui já a "melhor colecção de miliários" de toda a Europa. Outro espólio depositado diz respeito ao arquivo fotográfico, dezenas de milhares de imagens, parte das quais relativas a monumentos arquitectónicos e arqueológicos desaparecidos. Todo este material encontra-se organizado e acessível graças ao profissionalismo de uma equipa multidisciplinar que se iniciou no Campo Arqueológico de Braga, nos anos de 1977/78. "A abertura do Museu D. Diogo de Sousa é essencial para revelar outras dimensões do projecto de Bracara Augusta", afirmou Sande Lemos. Mas não só. De acordo com o programa museográfico, o Museu vai, também, revelar aspectos desconhecidos do grande público sobre outros períodos da Pré-história.


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UNIVERSIDADE DE ÉVORA - "Utensilagens do Paleolítico: evolução tipológica e tecnológica"

O Laboratório de Arqueologia Pinho Monteiro (Universidade de Évora) está a organizar um Workshop denominado: "Utensilagens do Paleolítico: evolução tipológica e tecnológica". O evento decorrerá no dia 10 de Novembro (Sabado), em Évora, no Colégio do Espírito Santo, Sala 131. O objectivo deste workshop é demonstrar a evolução tipológica e tecnológica dos artefactos líticos do período em questão e estabelecer a ponte entre a teoria e a arqueologia experimental. O evento iniciar-se-á pela parte teórica, sob a orientação do Dr. Luís Raposo e terminará com uma oficina de arqueologia experimental ao ar livre dirigida pelo Dr. Thierry Aubry. Programa: 10:30 — Recepção 11:00— As utensilagens do Paleolítico: evolução tipológica e tecnológica. Dr. Luís Raposo (Director do Museu Nacional de Arqueologia) 12:30 — Almoço Livre 14:30 — Oficina de Talhe Experimental. Doutor Thierry Aubry (PAVC) Inscrição: Através do e-mail: workshopevora@gmail.com 5€ estudantes 10€ não estudantes

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CURSO: “Conhecer as aves através dos ossos”

CURSO: “Conhecer as aves através dos ossos” DATA: 17 e 18 de Novembro de 2007 FORMADORES: Marta Moreno-García e Carlos M. Pimenta LOCAL: Laboratório de Arqueozoologia, IGESPAR, I.P. Av da Índia 136, Lisboa 1300-300 Programa, Informações e inscrição em: www.spea.pt Preço: Sócios da SPEA 50€ Não Sócios da SPEA 65€ Os esqueletos das aves reflectem milhões de anos de evolução e de adaptação a determinadas condições. Conhecer e identificar especificamente os seus ossos é um recurso a que se torna necessário recorrer em muitas circunstâncias… Contactos: Alexandra Lopes, alexandra.lopes@spea.pt Tel.: 21 322 04 30 Dra. Marta Moreno García Laboratório de Arqueozoologia IGESPAR Av da Índia 136, Lisboa 1300-300 Portugal e-mail: marta@ipa.min-cultura.pt Tel: 00 351 21 361 65 57 Fax: 00 351 21 361 65 59_________________"A Arqueologia é a melhor amiga da História"

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sábado, 3 de novembro de 2007

CURSO LIVRE- Azulejaria e ornamentação cerâmica na Arquitectura do Romantismo

Azulejaria e ornamentação cerâmica na Arquitectura do Romantismo
História, Técnicas, Conservação e Restauro



CURSO LIVRE
Porto,
Museu Nacional Soares dos Reis
8 e 9 de Novembro de 2007


objectivos do curso
Este pioneiro curso livre intensivo incide numa temática que apenas muito raramente é abordada no âmbito da formação superior existente em História da Arte e em Conservação e Restauro: a azulejaria de fachada e toda a espécie de artefactos cerâmicos aplicados à arquitectura portuguesa da segunda metade do século XIX.
Dentro da azulejaria portuguesa, é sabido que o século XIX continua a ser o período histórico menos estudado, subsistindo ainda bastantes dúvidas e até algumas mistificações. Por outro lado, quando se aborda o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo omite-se normalmente a estatuária de fachada, os calões decorados, as balaustradas e arabescos, os vasos decorativos, pinhas e globos - elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis. Paradoxalmente, a compreensão do valor patrimonial da cerâmica aplicada à arquitectura do século XIX tem implicações muito fortes na questão da reabilitação dos centros históricos portugueses e da própria imagem dos mesmos.
Assim, neste curso livre abordar-se-á o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo, de forma interdisciplinar e minimamente aprofundada (ainda que forçosamente resumida), cobrindo a análise histórica e a análise artística, mas passando também pelas questões técnicas e pelos problemas relacionados com a conservação e o restauro.