sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

À descoberta da estação arqueológica da Amoreira

Uma mostra e uma conferência, no dia 20, marcam uma iniciativa que pretende revelar os resultados obtidos nas escavações das sondagens arqueológicas na estação arqueológica romana da Amoreira, desde 2005.
A acção vai decorrer na sede da Junta de Freguesia de S. Martinho de Árvore, no domingo, dia 20, arrancando às 11H00, com a inauguração da exposição que apresenta os resultados preliminares da estação arqueológica, relativos aos anos de 2005 e 2006, bem como os vestígios antropológicos ali encontrados explorando, ainda, o conceito e a funcionalidade das Fíbulas da Amoreira.
Os vestígios encontrados que estarão expostos dividem-se em três núcleos: os metais; a cerâmica de construção e a cerâmica doméstica.
De acordo com uma nota enviada às redacções, até à data, foi recolhido o seguinte espólio: “lascas de sílex, moedas, pesos de tear, peças em metal (anéis, fíbulas, esporas), contas de colar, cerâmica de construção, cerâmica comum, cerâmica cinzenta, cerâmica com decoração, cerâmica pintada, cerâmica vidrada, vidro e escória”.
As sondagens localizadas a Noroeste da freguesia, revelaram vestígios de cossoiros, pavimentos, uma estrutura e material osteológico não humano.
As sondagens localizadas a “Sudoeste permitem uma inferição relativamente à provável localização da área necrópole, porque permitiram colocar a descoberto sepulturas, material osteológico humano e um muro.
No período da tarde, a partir das 14H30, Manuel Peixoto, presidente da juntam vai proferir uma conferência sob a temática “Os achados arqueológicos na Amoreira e o Futuro de S. Martinho de Árvore”, seguida de uma intervenção de Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra e de António Pedro Pita, director da Delegação Regional da Cultura do Centro.
A partir das 15H15 Nunes Monteiro, representante do IGESPAR explora a temática “Amoreira, uma vila Romana no Baixo Mondego”, seguida de uma intervenção das técnicas do Gabinete de Arqueologia Arte e História da Câmara de Coimbra a quem cabe a responsabilidade científica dos trabalhos arqueológicos realizados.
Raquel Santos e Ana Gervásio, arqueólogas, farão uma intervenção genérica, sobre o legado patrimonial em S. Martinho de Árvore, apresentando os resultados preliminares obtidos até à data, na intervenção levada a cabo em seis sondagens arqueológicas.
Cármen Pereira, responsável científica da autarquia pelos trabalhos antropológicos, dará conhecimento acerca dos resultados preliminares alcançados no respeitante aos vestígios antropológicos encontrados.
O encerramento da conferência estará a cargo de Mário Nunes, vereador da Cultura, seguindo-se um debate.

IN: Diário as Beiras
http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&numero=54681&ed=18012008)

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